Resenha de:
OS
IRMÃOS KARAMÁZOV
ESCRITO
POR FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
8
de março de 2020
Atualizado em 10 de fevereiro de 2022
Douglas Jefferson, bacharel em Filosofia
Arte da capa da versão brasileira pela
Martin Claret / artes de: Ilya Glazunov; ator: Vasily Luzhsky
Considerada, por Sigmund Freud, como
a obra-prima da humanidade (no panteão de clássicos, ao lado de Édipo Rei, de
Sófocles, e Hamlet, de Shakespeare), este livro, publicado pelo escritor russo
Fiódor Dostoiévski em 1880 – sendo a última e a mais importante obra de sua
carreira –, influenciou filósofos, literatos e artistas do mundo inteiro,
especialmente as correntes existencialistas. Trata-se de um calhamaço (o número
de páginas varia de versão para versão, podendo exceder 900) dividido em quatro
grandes partes e doze livros, além do epílogo. Para escrever a presente
resenha, vali-me da versão traduzida por Natália Nunes e Oscar Mendes. Dentro
de cada “livro”, há capítulos. Essas divisões, como a matriosca, também podem
se aplicar aos enredos do próprio livro: um narrador nos conta a história da
família Karamázov e seus conhecidos; por sua vez, os personagens podem, eles
próprios, narrar seus contos particulares (por isso, não há problema em abrir o
livro, por exemplo, no capítulo d’O Grande Inquisidor e lê-lo à parte). O
narrador, que funciona como um personagem ocular dos acontecimentos, como se
tudo que há no livro tivesse ocorrido no passado, narra a trama de forma
parcial e imperfeita, fazendo juízos de valor, omitindo informações ou mesmo
tendo esquecido dados. Porém, não é sempre que a narração se faz presente, pois
temos conhecimento, por exemplo, dos pensamentos e estados de espírito
particulares dos personagens, que são – devido ao estilo característico do
autor – muito bem detalhados. Dostoiévski nos coloca na cabeça de cada um dos
irmãos Karamázov – por vezes, seguimos o espírito conciliador de Aliócha; os
devaneios de Ivã ou os demônios de Mítia. Em espaço menor, também acompanhamos
personagens coadjuvantes, como o padre Zósima, que narra suas aventuras de juventude.
Por vezes, a narrativa segue ininterrupta, com sequências de páginas inteiras
sem quebra de parágrafo – particularmente, gosto dos grandes monólogos, como
ocorre no parecer da defesa e da acusação, no julgamento que há no final do
livro. Os temas são variados, podendo se formar em conversas ou reflexões, mas
creio que, na macroestrutura da narrativa, podemos perceber algumas
palavras-chave: niilismo, fé, justiça, livre-arbítrio, culpa e consequências. A
trama encaminha-se para uma fatalidade (que não é spoiler, mas parte do plot):
um parricídio. Tal evento central mobiliza a maior parte dos temas.
Sobre o autor, Fìódor Dostoiévski,
nascido em 1821 e morto em 1881, no Império Russo, podemos dizer que se trata
de um dos maiores romancistas da História. Há quem diga que ele captou, como
ninguém, as profundezas da psique humana. Suas criações nos trazem
personalidades assustadoramente verossímeis, onde não há perfeição, mas
conflitos morais e muitas dúvidas existenciais. Identificamo-nos, em maior ou
menor medida, com vários de seus personagens, pois eles carregam um quê de
humanidade que reflete as contradições e dilemas que há em nós, leitores. O
autor costumeiramente abordava temas como o crime, o suicídio, o remorso, a fé,
as paixões e tudo que há de universal nas culturas humanas (levando, muitas
vezes, às últimas consequências); porém, com um enfoque social contextualizado
em sua época. Dostoiévski viveu em um período de grandes turbulências
econômicas e sociais, no meio de uma Rússia que, finalmente, ascendia. Por
séculos, enquanto a Europa prosperava, os russos ainda viviam como na Idade
Média. Somente no século XIX, o país começou a engatinhar. A Reforma
Emancipatória dos servos russos só veio a ocorrer em 1861. Em seus romances,
todo esse contexto é abordado e, muitas vezes, criticado. Vivendo na época, o
escritor sofreu de problemas financeiros – por um longo tempo, foi viciado em
jogos –, além de ser epilético, doença que inspirou alguns de seus personagens.
Além d’Os Irmãos Karamázov, listo aqui alguns de seus outros célebres
romances: Noites Brancas (1848); Humilhados e Ofendidos (1861); Notas
do Subterrâneo (1864); Crime e Castigo (1866) e Os Demônios (1872).
Vale citar também o conto O Sonho de um Homem Ridículo, de 1877.
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Para entendermos melhor Os Irmãos
Karamázov, faz-se necessário compreendermos os personagens e suas
complexidades. Eles são os pilares de toda a trama. Tendo em mente quem é cada
um (digo, pois os nomes incomuns para nós, brasileiros, podem confundir),
torna-se fácil imergir na história. Por isso, vou privilegiar, na presente
resenha, uma descrição de cada personagem principal. Isso poderá auxiliar os
leitores, como uma preparação antes de iniciar a leitura da obra.
Aliócha Karamázov (à esquerda), Ivan
Karamázov (ao centro) e Dimitri Karamázov (à direita). Por Ilya Glazunov.
ALIÓCHA: De início, apresento
o nosso “herói”, como dito logo na primeira página do livro: Aliócha (ou Aliêksei
Fiodorovitch Karamázov). Noviço (pretende tornar-se monge), vive em um
mosteiro, na pequena cidade russa onde também vive seu pai. Nosso protagonista
tende sempre ao bem, embora tenha ciência das trevas que o habitam, como a
qualquer pessoa. Ele é o personagem mais diplomático, que busca remendar os
conflitos da trama por meio do diálogo e da compaixão. Está sempre indo e
vindo, de uma casa à outra; sempre levando recados e oferecendo ajuda e
conselhos. Filho mais jovem de uma família de três irmãos (além de um provável
meio-irmão), Aliócha parece ser a figura mais sensata do romance – e que nos
inspira maior ternura. É o irmão de espiritualidade mais elevada, mais
religioso, e próximo dos princípios cristãos.
IVAN:
O irmão do meio, Ivan Fiodorovitch Karamázov, é o intelectual da família.
Perturbado pelos próprios pensamentos, o jovem é criativo, perspicaz, dono de
uma excelente retórica e agnóstico. Ele não nega Deus, mas sim a Criação
(entende que o “plano divino” para o mundo não é bom). Em certo sentido,
podemos considera-lo ateu, pois um Criador sem Criação é paradoxal. Trata-se de
um dos personagens mais complexos da literatura ocidental. No capítulo “A
Revolta”, Ivan apresenta à Aliócha a contradição de um Deus infinitamente bom
ter criado um mundo tão terrível, onde crianças são torturadas. Eis algumas de
suas frases: "Penso que se o diabo não existe e foi, por conseguinte, criado
pelo homem, este deve tê-lo feito à sua imagem"; "Toda a ciência do
mundo não vale as lágrimas das crianças"; "Não recuso admitir Deus,
mas muito respeitosamente devolvo-lhe meu bilhete". Na sequência, Ivan
apresenta seu poema chamado “O Grande Inquisidor”, que narra Jesus Cristo
voltando à Terra no período mais duro da Inquisição Espanhola, em Sevilha. O
capítulo, por si só, vale a leitura, sendo independente da trama principal do
livro. É atribuído à Ivan o célebre aforismo: “Se Deus não existe, tudo é
permitido”. A máxima resume a filosofia niilista do personagem, que Dostoiévski
leva às últimas consequências. Vale reter a informação, visto que ela está no
cerne da obra.
MÍTIA:
Dimitri Fiodorovitch Karamázov (ou Mítia, para os mais íntimos) é o irmão mais
velho. A palavra que melhor o designa é impulsivo. Dimitri se deixa arrebatar
muito fácil pelas próprias paixões. Quando uma ideia o domina, ele esquece tudo
e todos e age compulsivamente em prol desse pensamento. É difícil controla-lo.
Muitas vezes violento, seu porte físico acaba por dar-lhe vantagens. Mítia é
muito admirado pelas mulheres e peca por avareza, adorando se gabar dos rublos
que conquistou. Enquanto Aliócha pode representar a espiritualidade e Ivan a
mente, Dimitri fica por cargo do corpo e dos prazeres materiais. Ele é
apaixonado perdidamente por Gruchénka, por quem nutre um ciúme avassalador e
doentio. Seu pai, Fiódor, também é apaixonado por Gruchénka, o que gera um
conflito intempestivo entre os dois (com o agravante do pai se recusar a
entregar ao filho a herança de sua falecida mãe). Nisso, Mítia ameaça Fiódor de
morte. Porém, diferentemente do pai, o rapaz preserva sua consciência moral e
sente remorsos.
GRUCHÉNKA:
Agrafiena Alieksándrovna, ou Gruchénka, é a femme fatale da trama. Ela
esbanja sensualidade e adora “jogar”, fazendo os homens caírem aos seus pés
(por maldade). Luxuriosa, “Grusha” possui um espírito exaltado e impulsivo,
como Mítia. Reconhece a maldade que há em si e parece se divertir com isso. Seu
temperamento pode ser explicado por sua história de vida difícil, sendo
sustentada por um velho, Samsónov.
KÁTIA:
Noiva de Dimitri, viu seu orgulho ser destruído pela traição do mesmo com
Gruchénka, sua arquirrival. De família nobre, Kátia Ivânovna é uma mulher de
postura, polida e atenciosa. O oposto de sua rival. Quando Mítia decide
deixa-la, ele troca o status de um casamento bem visto pela sociedade
por uma relação de luxúria e prazer. Por baixo de seu orgulho, há uma mulher
magoada, com o emocional instável.
Padre Zósima (à esquerda), Fiódor
Karamázov (ao centro) e Smierdiakóv (à direita).
Fiódor, interpretado pelo ator russo Vasily
Luzhsky. Demais ilustrações por Ilya Glazunov.
ZÓSIMA:
Padre no mosteiro onde vive Aliócha, de quem é o mentor espiritual e norte
moral. O religioso, além disso, é um stáriets. Cabe aqui esclarecer o
termo. Stáriets, na Igreja Ortodoxa Russa, é uma espécie de santo
católico, porém ainda vivo. Costumam ser pessoas de idade avançada e alta
sabedoria. As pessoas buscam o stáriets para a concessão de milagres. Ele
é muito respeitado em toda a comunidade.
FIÓDOR:
Pai dos três irmãos do título, Fiódor Pavlovitch Karamázov é um homem
repulsivo. Devasso, passa seus dias bebendo e gastando seu dinheiro com
mulheres. Tudo o que lhe importa são os prazeres terrenos. Ele é descrito
muitas vezes como um palhaço sem escrúpulos. Com a primeira esposa, teve
Dimitri; com a segunda, teve Ivan e Aliócha. Casou-se com as duas para herdar o
dinheiro de ambas, que faleceram jovens. Sua figura pode representar uma Rússia
imoral, onde Deus parece desvanecer no passado (desde Darwin, o mundo passava
por uma crise de fé). Assim como o Deus não-presente e incerto da filosofia de
Ivan, Fiódor parece não se importar com seus filhos, que foram educados por
criados e parentes. Há uma ideia de dessacralização da figura paterna. Devido
os conflitos com Dimitri, a trama tende ao seu assassinato.
SMIERDIAKÓV:
Criado na casa de Fiódor como um ajudante de cozinha, o rapaz – que tem mais ou
menos a mesma idade de Ivan – é o personagem mais sofrido do livro. Tudo leva a
crer que Fiódor, movido por uma aposta, estuprou uma sem-teto com problemas
mentais. Nisso, nasceu Smierdiakóv, educado por Gregório e Marfa, criados de
Fiódor, na casa dos Karamázov. Ou seja, provavelmente ele é um filho bastardo,
meio-irmão de Aliócha, Ivan e Dimitri. O garoto, de caráter duvidoso, cresceu
ressentido e invejoso, pois nunca teve a autonomia e o reconhecimento de seus
irmãos. Admira Ivan por seu pensamento e inteligência e, embora tratado como um
débil, esconde certas virtudes. Além de tudo, sofre de epilepsia, tendo
terríveis crises.
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Outros personagens coadjuvam a trama, como Kólia, um
adolescente metido à intelectual, muito admirado por seus colegas; Iliúcha,
garoto com sérios abalos psicológicos (desenvolvidos sobretudo pelo bullying
e pela humilhação do próprio pai por Dimitri); os médicos, empregados e
oficiais de justiça; os outros padres do mosteiro, dois poloneses e mujiques das
redondezas; Rakítin, colega de Aliócha no mosteiro; Samsónov e Pierkhótin;
Lisa, garota paralítica, affaire de Aliócha e dona de uma personalidade
volátil e transparente, que vai do romantismo mais ingênuo aos desejos mais
obscuros. Há ainda a senhora Khokhlakova, mãe de Lisa, que espia as conversas
da filha e adora prosear, falando tanto e de tanta coisa ao mesmo tempo que
acaba se perdendo. Vale destacar aqui que a Lisa e, possivelmente, outros
desses personagens poderiam ganhar maior relevância nos próximos livros, visto
que Dostoiévski pretendia dar sequências ao presente romance – o que não
ocorreu, pois o escritor veio a falecer (o título da saga completa seria A
Vida de um Grande Pecador e giraria em torno de Aliócha).
Posso dizer que, pessoalmente, a experiência de
leitura e imersão nesse livro foi das melhores possíveis. Tive dois hiatos,
pois precisei priorizar outras leituras (para o último ano de minha graduação
em Filosofia) e demais projetos. Fiz bem em retomar a obra e seguir até o fim.
Vi-me, muitas vezes, arrebatado pelo mistério, pelo suspense. Nos capítulos
mais suaves, pude me deliciar com o estilo do autor (mesmo que indiretamente,
visto que li a partir da tradução). Concluindo, trata-se de uma obra
monumental, um tesouro literário que a humanidade produziu em fins do século
XIX. É um livro para ser lido e rememorado para sempre; um guia para a reflexão
filosófica e teológica e um portal para o âmago de espíritos complexos, dotados
de paixões avassaladoras. Conhecemos a luz e as trevas de cada figura – e vemos
nós mesmos em seus atos, seus erros, seus remorsos, sua bondade. Como diz o
título de um livro de Nietzsche: “Humano, Demasiado Humano”.
Em seguida, meu comentário com spoilers:
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CONTÊM SPOILERS:
É possível intuir uma reflexão teológica que parte do realismo. O Grande
Inquisidor, monologando diante de Cristo no poema de Ivan, adverte que o homem
não gosta da liberdade; que Jesus poderia ter descido da cruz e trazido a
redenção máxima ao mundo. Isso não ocorreu. A fé precisa, então, aceitar a
realidade para continuar sã. Para o devoto, o desafio é manter a fé apesar das
circunstâncias nada-mágicas que vemos por aí. O stáriets Zósima, quando
faleceu, ao invés de ter o cadáver incorruptível (como sinal de milagre, segundo
dizem), passou a decompor-se rapidamente. É coisa da natureza, da realidade
crua, de um mundo desencantado. Esperar pelo milagre, aí, é esperar um Cristo
que desce da cruz, não um Cristo que se permite morrer como homem. A fé de
Aliócha sofre um abalo nessa sequência, pois baseava-se na expectativa de um
milagre e não na aceitação daquilo que é natural. A reflexão está em comentário
do professor José Monir Nasser, no YouTube.
Os momentos mais inspirados do livro, ao meu ver, são
protagonizados por Ivan (além do julgamento final), embora meu personagem
favorito ainda seja o Aliócha. Pouquíssimas vezes na vida li monólogos e
diálogos tão bem orquestrados, tão brilhantes. É de se espantar que Dostoiévski
fosse um religioso ferrenho, tendo escrito argumentos são devastadores para o oposto
de sua forma de pensar, ou seja, para o agnosticismo de Ivan – ou sua filosofia
niilista do ponto de vista moral. O plot-twist que se dá é genial:
Smierdiakóv incorpora o pensamento de Ivan (“tudo é permitido”) e realiza o
parricídio, botando toda a culpa nas costas de Dimitri. Este, segundo creio, é
o maior spoiler do livro. Nós somos induzidos a acreditar que Mítia fora
o assassino (o autor deixa os leitores à par das contradições na narrativa de
Mítia, além das inúmeras “provas” que o incriminam). Cria-se uma convicção
fortíssima em torno da autoria do crime pairar nas mãos do filho mais velho.
Porém, Smierdiakóv fora o culpado. E o próprio revela seus estratagemas à Ivan,
dizendo que Ivan fora seu mentor (o niilismo do “tudo é permitido”, para o parricida,
acabou sendo condição de possibilidade para o ato). Ivan veio com a teoria;
Smierdiakóv com a prática. Isso é Dostoiévski levando um determinado pensamento
às últimas consequências. A reviravolta é de arrepiar. Na sequência à revelação
bombástica, Ivan volta para casa (passando por uma tempestade de neve que
metaforiza seus próprios pensamentos), começa a sofrer alucinações e vê o diabo
(que se veste de forma garbosa e fala francês). O diabo nada mais é que a parte
mais refinada e “imoral”, por assim dizer, do próprio Ivan. Inicia-se então um
diálogo entre os dois. Eis um dos pontos altos do livro – ao lado dos capítulos
“A Revolta” e “O Grande Inquisidor”. O texto é riquíssimo, de uma inspiração
das mais raras. Acaba que Ivan, perturbado por suas ideias, perde o juízo e
termina a trama inconsciente, com febre nervosa. Smierdiakóv, por sua vez,
comete suicídio. E Dimitri é julgado e condenado pelo assassínio do pai (em uma
sequência de páginas que, incrivelmente, nos faz pensar que concordaríamos com
a acusação, visto sua coerência, mesmo sabendo que o réu era inocente). É
possível, nisso, fazer uma crítica ao próprio sistema judiciário. O livro
encerra-se, no epílogo, com uma esquematização de um projeto de fuga de Dimitri
com Gruchénka para a América. As páginas finais se passam no enterro de
Iliúcha, que veio a falecer de complicações de uma doença. É de se emocionar o
sofrimento do pai da criança, tamanho o realismo de sua dor. Por fim, os
colegiais, incluindo Kólia, exaltam Aliócha em uma cena de rara felicidade.
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FONTES:
Dostoiévski, Fiódor. Os Irmãos Karamázov. Tradução de Natália Nunes e
Oscar Mendes. São Paulo: Círculo do Livro, 1995.
José Monir Nasser (comentários sobre a obra, no YouTube);
Flávio
Ricardo Vassoler (no canal Quem Somos Nós?).
Atualização (10/2/22): troquei a arte principal, mostrando os personagens na pré-visualização.
Bem completa sua resenha, parabéns pelo empenho dedicado!
ResponderExcluirParabéns pelo texto
ResponderExcluirClaro e objetivo.
Olá,
ResponderExcluirProfunda apreciação pela tão concisa e clarividente resenha. Ainda não li o romance resenhado, más a sua resenha já incitou a minha teimosia começar a conhecer estas personagens. Mais uma vez agradeço.
Gill Guterres (Timor-Leste)
Saudades de Dostoi ao ler isto. Muito obrigada!!
ResponderExcluirSaudades de Dostoi ao ler isto. Muito obrigada!!
ResponderExcluirMuito bem escrita sua resenha. Acredito que ela capta o essencial da obra. Parabéns!
ResponderExcluirOlá Douglas, apreciei bastante sua resenha, obrigado por compartilhar. Permita-me apenas discordar do trecho "Mítia (...) peca por avareza, adorando se gabar dos rublos que conquistou". Não me recordo nenhum trecho do livro em que Dimitri foi avarento, muito pelo contrário, ele era bastante pródigo, muitas vezes esbanjando e desperdiçando o dinheiro que caia em sua mão, como por exemplo quando ele dá os 5 mil rublos para Kátia salvar a honra de seu pai ou quando gasta os 1.500 rublos nas festanças que promoveu para Grutchenka.
ResponderExcluirAbs.
Ótima sua resenha, acabei de ler o livro e também fiquei encantado com a Obra, já venho lendo outras obras do Dostoiévski e todas narrativas são fascinantes e a riqueza de detalhes dos personagens impressiona. Novamente parabéns e sucesso em seus empreendimentos.
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