Últimas postagens

Post Top Ad

Your Ad Spot

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

TOM JOBIM: comentando a discografia completa PARTE II

6 de setembro de 2019
Douglas Jefferson, bacharel em Filosofia




        Leia primeiro a parte 1!


ÁLBUNS COLABORATIVOS:

Sinfonia do Rio de Janeiro (1954)
“Com Billy Blanco”


Nota pessoal: 6,8 (bom)
Gênero: Orquestra; samba. Gravadora: Continental.

1.       "Sinfonia do Rio de Janeiro (A Montanha, O Sol, O Mar)"
2.       “Arpoador”
3.       “Noites do Rio”
4.       “O Samba de Amanhã”
5.       “Hino ao Sol”
6.       “Descendo o Morro”[1]




Comentário: Lançado em meados dos anos 50, este trabalho, que reúne a colaboração entre Tom Jobim e Billy Blanco, com arranjo de Radamés (homenageado por Tom em Antônio Brasileiro, de 1994), é uma ode ao Rio de Janeiro. A primeira faixa, que ocupa todo o lado A do disco de vinil, reúne uma série de cantores e cantoras para exaltar as belezas e características do Rio. Estão presentes Dick Farney, Os Cariocas (banda), Gilberto Milfont, Lúcio Alves, Dóris Monteiro, Nora Ney, Elizeth Cardoso, Emilinha Borba e Jorge Goulart. No lado B, músicas instrumentais, com alguns acordes que remetem ao refrão do tema principal: “Rio de Janeiro / Que eu sempre hei de amar / Rio de Janeiro / A montanha, o Sol, o mar”. O trabalho consegue realizar um bom panorama da Cidade Maravilhosa, mas creio não ter envelhecido tão bem. É um som bem datado.

[1] De acordo com sites oficiais e com a biografia, escrita por Sérgio Cabral, as canções do disco são organizadas em 12 faixas e não 6, como tive acesso.



Brasília - Sinfonia da Alvorada (1960)
“Com Vinicius de Moraes”


Nota pessoal: 9,2 (excelente)
Gênero: Monólogo; música erudita; coral. Gravadora: Columbia.

1.       "O planalto deserto"
2.       “O homem”
3.       “A chegada dos candangos”
4.       “O trabalho e a construção”
5.       “Coral”

Comentário: Composta a pedido do presidente Juscelino Kubitschek, na época de fundação da nova capital federal, Brasília, essa segunda sinfonia no currículo de Tom reúne a voz, em monólogo, e letra de seu amigo poeta, Vinicius de Moraes. O texto é de uma beleza rara, que narra, como em capítulos, a construção da cidade, desde o silêncio e a solidão que vêm antes de tudo, passando pela vinda dos homens até chegar no trabalho concluído. Nossa imaginação é levada pela poesia, que namora a natureza e as formas criadas pelo ser humano, em especial Oscar Niemeyer. Dividindo o monólogo, o maestro nos convida a entrar na sinfonia por meio da orquestra, com um som épico, grandioso, e do coral, onde cantam a banda Os Cariocas, que já trabalhou com Tom na Sinfonia do Rio de Janeiro, Lenita Bruno e Elizeth Cardoso[vi], ambas com discos de sucesso, lançados um e dois anos antes, com composições da dupla, Tom e Vinicius. Para quem gosta de poesia e música clássica, é uma boa pedida. Depois da obra, Jobim partiu da música erudita para alçar voos inéditos no jazz e na recém-nascida bossa nova.



Getz/Gilberto (1963)
“Com Stan Getz, João Gilberto e Astrud Gilberto”


Nota pessoal: 10,0 (perfeito)
Gênero: Jazz; bossa nova. Gravadora: Verve.
Grammy (1965): Melhor Álbum do Ano; Melhor Instrumental em Álbum de Jazz; Melhor Arranjo Não Clássico; Melhor Gravação do Ano – para a faixa The Girl from Ipanema.

1.       "The Girl from Ipanema"
2.       “Doralice” (Antônio Almeida, Dorival Caymmi)
3.       “Para Machucar Meu Coração” (Ary Barroso)
4.       “Desafinado”
5.       “Corcovado (Quiet Nights of Quiet Stars)”
6.       “Só Danço Samba”
7.       “O Grande Amor”
8.       “Vivo Sonhando”

Comentário: Fenômeno de críticas e vendas, o disco popularizou a música brasileira em todo o mundo, fazendo explodir a bossa nova, descrita como uma mistura de jazz e samba. Tom, aqui, ficou no piano e fez alguns arranjos. De todas as faixas, somente a segunda e a terceira não constam de sua composição. Trabalhando com Jobim, temos João Gilberto, com seu violão e sua voz doce e minimalista; Astrud Gilberto, então mulher de João, que trouxe um vocal feminino cantado em inglês; e Stan Getz, saxofonista norte-americano. Há uma junção entre o improviso jazzístico e o toque, o balanço da bossa nova. Essa mistura rendeu elogios elevadíssimos tanto do meio especializado, que premiou o disco com mais de um Grammy (incluindo Melhor Álbum do Ano – feito incrível para um álbum de jazz), tanto do público, visto que a obra vendeu milhões de exemplares. Devido sua exímia qualidade, trata-se de um disco impecável, um clássico. Ainda teve um segundo volume, lançado em 1966. Além disso, Jobim participou de Jazz Samba Encore!, de Getz e Luiz Bonfá.



Caymmi visita Tom (1965)
“Com Dorival Caymmi”


Nota pessoal: 8,8 (ótimo)
Gênero: MPB; bossa nova. Gravadora: Elenco.

1.       "...Das rosas" (Dorival Caymmi)
2.       “Só tinha de ser com você”
3.       “Inútil paisagem”
4.       “Vai de vez” (Roberto Menescal, Lula Freire)
5.       “Saudades da Bahia” (Dorival Caymmi)
6.       “Tristeza de nós dois” (Durval Ferreira, Bebeto, Mauricio Einhorn)
7.       “Berimbau” (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
8.       “Sem você”
9.       “Canção da noiva” (Dorival Caymmi)

Comentário: Do encontro de Tom Jobim e Dorival Caymmi, com seus filhos, nasceu este trabalho. O LP reúne canções de ambos, que cantam ao lado da poderosa voz de Nana Caymmi e da flauta de Danilo Caymmi. Nas duas primeiras faixas, músicas inéditas: Das Rosas, de Dorival; Só Tinha De Ser Com Você, de Tom. As duas, posteriormente, se tornaram clássicos da música popular brasileira. Minha faixa favorita é a quinta, Saudades da Bahia, onde a dupla do título faz dueto em meio ao delicioso ritmo: “Ai, mas que saudade eu tenho da Bahia / Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia / Bem, não vá deixar a sua mãe aflita / A gente faz o que o coração dita / Mas esse mundo é feito de maldade e ilusão”. No geral, uma obra formidável e que reúne dois entre os maiores compositores do país.



Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim (1967)
“Com Frank Sinatra”


Nota pessoal: 10,0 (perfeito)
Gênero: Bossa nova. Gravadora: Reprise.

1.       "The Girl from Ipanema " (Tom Jobim, de Moraes, Norman Gimbel)
2.       "Dindi" (Tom Jobim, Ray Gilbert, Aloysio de Oliveira)
3.       "Change Partners" (Irving Berlin)
4.       "Quiet Nights of Quiet Stars (Corcovado)" (Tom Jobim, Gene Lees)
5.       "Meditation (Meditação)" (Tom Jobim, Newton Mendonça, Gimbel)
6.       "If You Never Come to Me (Inútil Paisagem)" (Tom Jobim, Gilbert, de Oliveira)
7.       "How Insensitive (Insensatez)" (Tom Jobim, de Moraes, Norman Gimbel)
8.       "I Concentrate on You" (Cole Porter)
9.       "Baubles, Bangles and Beads" (Robert C. Wright, George Forrest, Alexander Borodin)
10.    "Once I Loved (O Amor em Paz)" (Tom Jobim, de Moraes, Gilbert)

Comentário: Após a explosão da bossa nova nos Estados Unidos, em 1962, o nome de Antonio Carlos Jobim se tornou mundialmente reconhecido. Essa fama fez ponte até os ouvidos de um dos artistas mais populares do século XX, Frank Sinatra, que não só ouviu e gostou do som, como chamou Jobim para gravar um álbum inteiro junto dele. Sete, das dez canções que compõem a obra, são músicas assinadas por Tom; as outras três são canções americanas, transpassadas para o ritmo da bossa nova. Tom canta os versos clássicos de Garota de Ipanema, em dueto com Sinatra, uma estrofe de Insensatez, faz scat e ainda toca violão, enquanto Frank faz uso de sua poderosa e lendária voz em todas as faixas. Os arranjos de Ogerman trazem um ar de gala, um refinamento erudito ao ritmo brasileiro, o que resulta em um som sofisticado e elegante, mas que não perde sua identidade originária. Eis uma obra-prima, irretocável ao longo das décadas.



Sinatra & Company (1971)
“Com Frank Sinatra, Don Costa e Eumir Deodato”


Nota pessoal: 9,5 (excelente)
Gênero: Bossa nova; pop rock. Gravadora: Reprise.

1.       "Drinking water (Água de Beber)"
2.       "Someone to light up my life (Se todos fossem iguais a você)"
3.       "Triste"
4.       "Don't ever go away (Por causa de você)"
5.       "This happy madness (Estrada Branca)"
6.       "Wave"
7.       "One note samba (Samba de uma nota só)"
8.       "I will drink the wine" (Paul Ryan)
9.       "(They Long To Be) Close to you" (Hal David, Burt Bacharach)
10.    "Sunrise in the morning" (Paul Ryan)
11.    "Bein' Green" (Joe Raposo)
12.    "My Sweet Lady" (John Denver)
13.    "Leaving on a jet plane" (John Denver)
14.    "Lady Day" (Bob Gaudio, Jake Holmes)

Comentário: Primeiramente pensado com o título de “Sinatra Jobim”, o disco foi alterado, excluindo as versões em inglês de SabiáBonita e Desafinado (publicadas décadas mais tarde). Na versão que se tornou oficial, Sinatra canta (com eventuais scats de Tom) metade do disco ao ritmo da bossa nova, com letras de Jobim passadas para a língua inglesa; na outra metade, Frank embala clássicos estrangeiros, incluindo a notória Close to you, eternizada pela banda The Carpenters. Nesta segunda metade, Sinatra se arrisca no pop rock, com Sunrise in the Morning e Leaving on a jet plane. Da parceira com o compositor brasileiro, temos um trabalho menos inspirado do que o primeiro, lançado em 1967, mas, ainda assim, brilhante. Água de beber, que abre o disco, mistura a ginga e o balanço do Brasil com o garbo de Sinatra (que, de modo curioso, canta um verso do refrão em português). Destaque também para a presente versão de Wave, transformada – para além de clássico nacional – em clássico globalizado.



O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco (1972)
“Disco de bolso com João Bosco”


Nota pessoal: 7,8 (muito bom)
Gênero: MPB. Gravadora: Zen Editora.

1.       "Águas de Março" (Tom Jobim)
2.       "Agnus Sei" (João Bosco)

Comentário: Contendo apenas duas canções, este disco de bolso foi lançado em uma coleção do jornal O Pasquim. Sua importância histórica para a música brasileira está em dois fatos: foi neste trabalho, no lado A, que Águas de Março pôde ser ouvida pela primeira vez (embora, aqui, em qualidade bastante inferior às gravações posteriores), tendo se tornado uma das mais aclamadas músicas da História do país; no mesmo disco, no lado B, temos a estreia do cantor e compositor João Bosco, que veio a construir carreira riquíssima nas décadas seguintes.



Elis & Tom (1974)
“Com Elis Regina”


Nota pessoal: 10,0 (perfeito)
Gênero: MPB; samba jazz; bossa nova. Gravadora: Philips.

1.       "Águas de Março"
2.       "Pois é"
3.       "Só Tinha de Ser com Você"
4.       "Modinha"
5.       "Triste"
6.       "Corcovado"
7.       "O Que Tinha de Ser"
8.       "Retrato em Branco e Preto"
9.       "Brigas, Nunca Mais"
10.    "Por Toda a Minha Vida"
11.    "Fotografia"
12.    "Soneto de Separação"
13.    "Chovendo na Roseira"
14.    "Inútil Paisagem"

Comentário: Eis quiçá o álbum mais celebrado de toda a carreira de Tom Jobim, do mesmo nível de Getz/Gilberto e do primeiro disco com Frank Sinatra. Tom, aqui, divide o disco com – segundo inúmeras opiniões – a maior cantora da História do Brasil, Elis Regina. Embora o frescor da bossa nova se faça sentir, seja pelo balanço de algumas canções, seja pelas letras, clássicas, há algo de moderno aqui devido ao uso do piano elétrico. Em Águas de Março e Soneto da Separação, Jobim faz dueto com Elis; em outras canções, fica no vocal de apoio, cantando um verso ou outro, além de tocar piano e violão. Águas de Março, por falar nisso, figura, na presente versão, entre as melhores performances e letras de toda a música brasileira. Trata-se, aqui, de uma gravação histórica, influente até mesmo hoje em dia. Um marco artístico de toda uma geração. Em Modinha, única canção do disco a ser arranjada por Tom, Elis canta de modo extraordinário, como se sentindo cada palavra, cada verso arder em seu peito. A intensidade é tamanha que podemos ouvi-la chorar nas notas finais. Em Inútil Paisagem, a cantora repete o feito, entregando um resultado ímpar. Há canções em que Elis se ouve acompanhada apenas do piano ou do violão; mas também há canções mais instrumentalizadas. No todo, o disco é uma obra-prima da nossa cultura.



Miúcha & Antonio Carlos Jobim - Vol. I (1977)
“Com Miúcha”


Nota pessoal: 9,8 (excelente)
Gênero: MPB; bossa nova. Gravadora: RCA Victor.

1.       "Vai levando" (Caetano Veloso, Chico Buarque)
2.       "Tiro cruzado" (Márcio Borges, Nelson Angelo)
3.       "Comigo é assim" (José Menezes, Luiz Bittencourt)
4.       "Na batucada da vida" (Ary Barroso, Luiz Peixoto)
5.       "Sei lá (A vida tem sempre razão)" (Toquinho, Vinicius de Moraes)
6.       "Olhos nos olhos" (Chico Buarque)
7.       "Pela luz dos olhos teus" (Vinicius de Moraes)
8.       "Samba do avião" (Tom Jobim)
9.       "Saia do caminho" (Evaldo Ruy, Custódio Mesquita)
10.    "Maninha" (Chico Buarque)
11.    "Choro de nada" (Eduardo Souto Neto, Geraldo Carneiro)
12.    "É preciso dizer adeus" (Tom Jobim, Vinicius de Moraes)

Comentário: Após Elis, Tom se reúne com Miúcha para outro álbum inesquecível. Neste, o maestro canta ao lado da amiga em canções de muitos compositores diferentes, além de clássicos de sua própria autoria. Percebe-se a atmosfera alegre e feliz da obra, onde se é celebrada a vida e o amor. Em três músicas, Vai LevandoSei lá e Maninha, Chico Buarque, irmão de Miúcha, empresta sua voz. Sei Lá, por acaso, veio a se tornar tema de novela, assim como outras faixas do disco; nela, o trio, Tom, Miúcha e Chico, com letra de Vinicius de Moraes, reveza versos filosóficos acerca da existência. Pela Luz Dos Olhos Teus, muito lembrada em razão da abertura da novela Mulheres Apaixonadas, traz um lindo dueto romântico entre os artistas do título: “Mas se a luz dos olhos teus / Resiste aos olhos meus só pra me provocar / Meu amor, juro por Deus, me sinto incendiar”. Destaco também Vai Levando e Choro de Nada. O álbum inteiro ostenta qualidade e ótimas performances vocais e instrumentais.



Miúcha & Tom Jobim - Vol. II (1979)
“Com Miúcha”


Nota pessoal: 9,0 (excelente)
Gênero: MPB; bossa nova. Gravadora: RCA Victor.

1.       "Turma do funil (no Baixo Leblon)" (Milton, Oliveira, Mirabeau, Urgel de Castro - adaptada por Tom e Chico)
2.       "Triste alegria” (Miúcha)
3.       "Aula de matemática”
4.       "Sublime tortura” (Bororó)
5.       "Madrugada” (Candinho, Marino Pinto)
6.       "Samba do carioca” (Carlos Lyra, Vinicius de Moraes)
7.       "Falando de amor”
8.       "Nó cego” (Toquinho, Cacaso)
9.       "Dinheiro em penca”

Comentário: Neste segundo volume, em parceria com Miúcha, Tom faz dueto, canta solo e toca piano para a voz de sua parceira de álbum. Turma do Funil, que abre o disco, é uma versão da bem-humorada e clássica marchinha carnavalesca. Nela, e na última faixa, temos a participação especial do canto de Chico Buarque. Dinheiro em Penca, que fecha a obra, possui entre nove e dez minutos e lembra a sonoridade das canções presentes no álbum Matita Perê, de 1973. O trio, nela, ilustra versos, às vezes, ao som dos pássaros, como é de costume na discografia de Jobim. O restante das músicas traz um ar melancólico, da madrugada e das desilusões amorosas. Destaco o dueto de Tom e Miúcha em Falando de Amor, que também aparece em Terra Brasilis. No conjunto, um disco com menos brilho, em relação ao primeiro, mas, de todo o modo, excelente.



Edu & Tom (1981)
“Com Edu Lobo”


Nota pessoal: 8,2 (ótimo)
Gênero: MPB; bossa nova. Gravadora: Polygram.

1.       "Ai quem me dera" (Tom Jobim, Marino Pinto)
2.       "Pra dizer adeus" (Edu Lobo, Torquato Neto)
3.       "Chovendo na roseira"
4.       "Moto-contínuo" (Edu Lobo, Chico Buarque)
5.       "Angela"
6.       "Luiza"
7.       "Canção do amanhecer" (Edu Lobo, Vinícius de Moraes)
8.       "Vento bravo" (Edu Lobo, Paulo Cesar Pinheiro)
9.       "É preciso dizer adeus" (Tom Jobim, Vinícius de Moraes)
10.    "Canto triste" (Edu Lobo, Vinícius de Moraes)

Comentário: Edu Lobo tinha em Tom uma admiração tão grande que o considerava o maior compositor do mundo[vii]. Neste disco, Edu e seu ídolo, que também o estimava em demasia, gravaram canções de ambos, cantando sozinhos ou em dueto. Três canções são de Jobim, incluindo Luiza, que só viria a aparecer cantada pelo maestro em Passarim, de 1987. Há ainda uma canção de Tom e Marino, uma de Tom e Vinicius e o restante de Edu, com parceiros, como Chico Buarque e, mais uma vez, Vinicius de Moraes. Vento Bravo, uma das faixas do disco, é frenética, agitada. Outras, bem calmas. Existe predomínio do piano e do violão. No todo, o disco consegue surpreender, mas não se equipara aos trabalhos anteriores de Tom.


Discografia completa do músico:

Álbuns solo

1994 – Antonio Brasileiro
1987 – Inédito
1987 – Passarim
1980 – Terra Brasilis
1976 – Urubu
1973  Matita Perê (versão estadunidense: Jobim)
1970  Tide
1970  Stone Flower
1967 – Wave
1967 – A Certain Mr. Jobim
1965 – The Wonderful World of Antonio Carlos Jobim
1963 – The Composer of Desafinado, Plays (versão brasileira: Antônio Carlos Jobim)

Álbuns ao vivo & trilhas sonoras

2000 – Tom Canta Vinicius (ao vivo)
1987 – Rio Revisited (ao vivo / com Gal Costa)
1985 – O Tempo e o Vento (trilha sonora de minissérie)
1983 – Gabriela (trilha sonora de filme)
1977 – Tom, Vinicius, Toquinho, Miúcha (ao vivo)
1970 – The Adventurers (trilha sonora de filme)
1959 – Orfeu Negro (com Luiz Bonfá / trilha sonora de filme)
1957 – O Pequeno Príncipe (trilha sonora de audiolivro)
1956 – Orfeu da Conceição (com Vinicius de Moraes / trilha sonora de peça)

Álbuns colaborativos

1981 – Edu & Tom (com Edu Lobo)
1979 – Miúcha & Tom Jobim - Vol. II (com Miúcha)
1977 – Miúcha & Antonio Carlos Jobim - Vol. I (com Miúcha)
1974 – Elis & Tom (com Elis Regina)
1972 – O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco (disco de bolso com João Bosco)
1971 – Sinatra & Company (com Frank Sinatra, Don Costa e Eumir Deodato)
1967 – Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim (com Frank Sinatra)
1965 – Caymmi visita Tom (com Dorival Caymmi)
1964 – Getz/Gilberto (com Stan Getz, João e Astrud Gilberto)
1960 – Brasília - Sinfonia da Alvorada (com Vinicius de Moraes)
1954 – Sinfonia do Rio de Janeiro (com Billy Blanco)





Elis Regina & Antônio Carlos Jobim - Águas de Março (1974) from Paulo Costa on Vimeo.

FONTES: Cabral, Sérgio. Antonio Carlos Jobim: uma biografia. São Paulo: Lazuli Editora, 2008. Todos os álbuns acima, em negrito. http://www2.uol.com.br/tomjobim/.



[i] https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/12/09/caderno_especial/2.html
[ii] https://oglobo.globo.com/cultura/garota-de-ipanema-a-segunda-cancao-mais-tocada-da-historia-4340449
[iii] https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2207200514.htm
[iv] http://www2.uol.com.br/tomjobim/dlm_urubu.htm
[v] https://www.allmusic.com/album/black-orpheus-original-soundtrack-mw0000207168
[vi] http://www2.uol.com.br/tomjobim/dlm_brasilia_sinfonia_da_alvorada.htm
[vii] http://www2.uol.com.br/tomjobim/dlm_edu_e_tom.htm



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Your Ad Spot

Páginas