Análise e comentários:
FILMOGRAFIA DE HECTOR BABENCO
29 de março de 2025
Douglas Jefferson, bacharel em Filosofia
fonte da imagem: virgula.me/tvecinema
Hector Babenco, nascido em 1946, na Argentina, e morto em 2016, foi um cineasta naturalizado brasileiro, responsável por grandes obras do cinema nacional, em parceria com outros países, sobretudo nos idiomas português, espanhol e inglês. No ano de 1986, foi indicado ao Oscar de Melhor Direção por O Beijo da Mulher Aranha (1985), que também conquistou outras três indicações, incluindo Melhor Filme, e rendeu um Oscar de Melhor Ator à William Hurt. Consagrado internacionalmente, Babenco é posterior ao Cinema Novo, movimento que pôs em foco, em alto realismo, a desigualdade social do país na tela grande, tendo incorporado conceitos deste em toda sua filmografia, dando um tom semidocumental, sincero, às obras.
Os temas de seus longas giram normalmente em torno de personagens marginalizados, como delinquentes, presidiários, prostitutas e usuários de drogas. Por isso, seus filmes carregam uma atmosfera pesada, brutal, e são difíceis de assistir sem ser impactado pelas cenas explícitas, de alta violência, causando angústia (e, com ela, reflexões sociais). Os protagonistas estão sempre em situação miserável, mentalmente, fisiologicamente ou economicamente, gerando relacionamentos turbulentos e destrutivos com seus cônjuges. São mundos cruéis, desoladores, mas que precisam ser assim para que despertem nossa consciência acerca dos males da sociedade. Babenco mostra o que ninguém quer ver. O sistema penitenciário é central em toda sua obra, denunciando as condições infernais a que os detentos são submetidos, piorando-os moralmente em vez de retificá-los.
No que diz respeito ao estilo de sua arte, o ultrarrealismo é constante. As poucas cenas oníricas, fantasiosas, compõem ínfima parte, em sonhos e alucinações dos personagens. Tanto as cidades quanto a selva amazônica são ambientes perigosos, onde qualquer pessoa pode ser atingida por balas ou flechas. Dentre de si, também não há segurança, com o apelo das sombras abismais do subconsciente. O refúgio acaba sendo o amor e o sexo. Em cada um de seus filmes há, pelo menos, uma cena inesquecível, ficando para sempre em nossas memórias, seja pela poesia condensada, pelo estranhamento ou pela capacidade de nos entristecer profundamente. A trilha sonora, orquestral ou (muitas vezes) ao piano, também costuma ser um destaque.
A seguir, deixo meus comentários acerca de cada um de seus longas:
O Rei da Noite (1975)
Nota pessoal: 6,7 (bom)
Rotten Tomatoes: - | IMDb: 6,5/10 | Letterboxd: 3.3/5 | Filmow: 3.5/5
Comentário:
Tézinho, um “filhinho de papai”, narra sua história, da
infância à velhice. Ainda na juventude, apaixona-se platonicamente
por Aninha, que acaba sendo internada por um suposto “sopro no
coração”, impossibilitando a união. Desiludido, torna-se boêmio
e tenta conquistar Pupi, uma prostituta e cantora de cabaré, ao
mesmo tempo em que conhece as três filhas solteiras de dona Sinhá.
Como uma espécie de Don Juan brasileiro, Tézinho não parece medir
as consequências de seus atos, vivendo desvairadamente, entre
bebidas e sexo. As atuações de Paulo José, o protagonista, e
Marília Pêra, no papel de Pupi, são o ponto alto dramático da
obra, contrapondo-se às atuações bem pouco inspiradas dos
coadjuvantes em geral. Tecnicamente, ainda, não
envelheceu muito
bem.
Há um toque de humor ácido, como constante na obra de Babenco, e
sequências que constrangem (de propósito). Tézinho é hipócrita,
moralmente degenerado, impulsivo, ciumento e, muitas vezes, violento;
ainda
assim, conquista corações – fadados, é claro, às ruínas.
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977)
Nota pessoal: 7,4 (muito bom)
Rotten Tomatoes: - | IMDb: 7,4/10 | Letterboxd: 3.7/5 | Filmow: 3.7/5
Comentário:
Lúcio Flávio, notório bandido brasileiro nos anos 60 e 70, junto
de sua quadrilha, pratica diversos crimes, incluindo assaltos a
bancos e homicídios, com o auxílio estratégico de policiais,
especialmente Moretti. Baseado em fatos reais, o longa acompanha a
saga do criminoso, passando por suas fugas espetaculares e brutais
delitos. Com violência explícita, nem mesmo a força policial, com
o chamado Esquadrão da Morte, respeita as diretrizes da lei,
valendo-se de todo e qualquer meio para alcançar seus objetivos,
mesmo a utilização de tortura física e sexual, levando-nos a
questionar se realmente há uma separação entre mocinhos e vilões.
Essa luz sobre o lado obscuro dos policiais, em plena Ditadura
Militar, não é à toa, servindo de denúncia ao que ocorria fora
dos holofotes da mídia. Destaque para a grande atuação de
Reginaldo Faria, na pele de Lúcio, e participação especial do
lendário humorista Grande Otelo. Traço comum da carreira de
Babenco, o tema penitenciário aqui também surge com força,
ressaltando a preocupação do cineasta com a eficácia do sistema
carcerário brasileiro.
My Hindu Friend (2015) | Meu Amigo Hindu
Nota pessoal: 7,7 (muito bom)
Rotten Tomatoes: 83% | IMDb: 5,8/10 | Letterboxd: 3/5 | Filmow: 2.6/5
Comentário:
Diego é um diretor de cinema em tratamento para estágio avançado
de câncer linfático, com estimativa de 3 meses de vida,
necessitando, para sobreviver, de um transplante de medula óssea. No
hospital, o cineasta conhece um garotinho hindu, que passa a ser
ouvinte de suas narrativas.
Todo falado em inglês, o último filme da carreira de Hector Babenco
traz elementos autobiográficos, permitindo que o autor desabafe suas
inquietações ao público, principalmente no que tange sua própria
luta contra o câncer. Nisso, torna-se terapêutico, com o cineasta
lidando com a própria morte. Esta,
aliás, a Morte,
aparece personificada no filme e joga xadrez com o protagonista, nos
melhores diálogos do longa, em
provável referência ao clássico O
Sétimo Selo (1957),
de Ingmar Bergman. Esse caráter pessoal demais deixa o longa mais
interno, egoico, como um monólogo
frente ao espelho, do que objetivo. Seu ritmo é lento, com uma
montagem de fades
constantes, como se piscasse os olhos em câmera lenta. É tudo muito
contemplativo, desde a fotografia esverdeada até a trilha sonora, ao
piano. O destaque fica por conta do altíssimo nível de atores
elencados, com o veterano estadunidense Willem Dafoe no papel
principal. Entre os coadjuvantes, brasileiros notáveis,
incluindo Maria Fernanda Cândido, Maitê Proença, Dan Stulbach,
Reynaldo Gianecchini e Selton Mello, no papel da Morte.
El Pasado (2007) | O Passado
Nota pessoal: 7,9 (muito bom)
Rotten Tomatoes: - | IMDb: 6,1/10 | Letterboxd: 3.2/5 | Filmow: 3.3/5
Comentário:
Rímini, um jovem tradutor, e Sofia se divorciam, após 12 anos
juntos. Ele empreita novos relacionamentos, enquanto ela não
consegue se desligar do passado, sempre ressurgindo em sua vida, na
esperança de reatar o casamento. Baseado
em novela homônima do escritor argentino Alan Pauls, trata-se da
história de uma separação, ainda que namoros sequentes pontuem a
vida de Rímini. Após Sofia, quem aparece é Vera, uma modelo
fotográfica adoecida psicologicamente por uma traição amorosa;
depois, Carmen, sua parceira de trabalho em tradução. Cada uma
delas agrega ou retira algo de dentro do protagonista, cada vez mais
perdido, afundando-se
em si mesmo.
Parece, por vezes, que todos estão forçando um caminho contrário
ao destino, que os pune severamente pelos desvios transcorridos.
Rímini e Sofia eram o arquétipo de casamento perfeito, admirados
e invejados por todos.
Soa antinatural o rompimento. Gael García Bernal, na pele do
protagonista, entrega uma atuação
complexa e poderosa. Um ponto positivo é a participação especial
da lenda do teatro brasileiro, Paulo Autran, no último papel de sua
carreira, interpretando um renomado e excêntrico professor francês.
Corazón iluminado (1998) | Coração Iluminado
Nota pessoal: 8 (ótimo)
Rotten Tomatoes: - | IMDb: 6,4/10 | Letterboxd: - | Filmow: 3.3/5
Comentário:
Juan, um jovem judeu argentino, apaixona-se pela “doce lunática”
Ana, cuja “alma” brilhante pode ser (literalmente) vista em suas
fotos, ocultando-lhe o rosto – e que já esteve internada em um
manicômio. A paixão desenfreada coloca ambos em perigo. Duas
décadas depois, Juan, então famoso cineasta, volta para a terra
natal em busca de pistas sobre o paradeiro de Ana. Com ritmo mais
lento e carregado de poesia, Coração
Iluminado
traz uma performance assombrosa da atriz brasileira Maria Luísa
Mendonça, na pele de Ana, com seu estado mental desequilibrado e
imprevisível, alternando entre a fragilidade e o arrebatamento
amoroso. O longa traz semelhanças com a vida do próprio Babenco,
que nasceu na Argentina e se tornou célebre, com seus filmes, no
exterior, bem como ocorre com Meu
Amigo Hindu
(2015). A primeira parte, no passado, ocupa a maior fatia
da duração e mostra um pouco da construção psicológica de Juan:
sua relação familiar, especialmente com seu pai; o bullying
antissemita (que o atormenta mesmo em sonhos); suas amizades
espiritualistas, que giram em torno de Jacobo, o “fotógrafo das
almas”, e suas primeiras experiências amorosas. A segunda parte,
no último ato, traz uma revisita de Juan às origens, onde/quando
ele conhece Lilith, interpretada por Xuxa Lopes, que carrega muitos
traços de Ana. No todo, vale pelo lirismo sincero de um projeto tão
pessoal ao artista.
Ironweed (1987)
Nota pessoal: 8,2 (ótimo)
Rotten Tomatoes: 60% | IMDb: 6,7/10 | Letterboxd: 3.3/5 | Filmow: 3.6/5
Comentário:
Em 1938, na cidade de Albany, Nova Iorque, Francis e Helen, dois
sem-tetos atormentados por culpas do passado, vagam pelas frias ruas
em busca de comida, álcool, dinheiro e um lugar para dormir. Baseado
em romance homônimo de William Kennedy, o longa conseguiu duas
indicações ao Oscar, pelas atuações de Jack Nicholson e Meryl
Streep, nos papéis principais. O título significa literalmente
“erva daninha de ferro”, fazendo alusão às memórias más que
consomem o psicológico de muitas pessoas, e são dificílimas de
remoção. No caso de Francis, o homem se culpa por ter deixado cair
acidentalmente (e matado) seu próprio filho bebê, há 22 anos,
tendo abandonado a própria casa e família para viver nas ruas.
Helen, por sua vez, era uma cantora e musicista de rádio, com grande
fama, deixando que sua carreira ruísse. É um filme duríssimo, que
causa extrema angústia, por percebermos todo o potencial
desperdiçado da vida dos personagens. Eles apenas sobrevivem,
despedaçados emocionalmente, não conseguindo mais agir com um senso
crítico sobre a própria vida, ecoando em si remorsos infinitos. O
alcoolismo só piora a situação, tornando Francis, que inclusive
sofre
de alucinações, violento. Os raros momentos em que seus talentos
juvenis ressurgem, de modo efêmero, são de uma beleza arrebatadora,
como quando Helen aceita cantar para um público, num bar. Lançando
luz sobre o estado psicológico de moradores de rua, Babenco cria uma
obra (em muito) subestimada.
At Play in the Fields of the Lord (1991) | Brincando nos Campos do Senhor
Nota pessoal: 9 (excelente)
Rotten Tomatoes: 57% | IMDb: 6,8/10 | Letterboxd: 3.4/5 | Filmow: 3.8/5
Comentário:
Um grupo de missionários evangélicos estadunidenses adentra a
floresta amazônica na finalidade catequizar a tribo Niaruma,
enquanto Lewis Moon, descendente de nativos indígenas
norte-americanos, decide abandonar a civilização para viver com os
índios da região. Excedendo três horas de duração, o longa se
baseia em romance de Peter Matthiessen e conta com um elenco estelar,
incluindo John Lithgow e Kathy Bates, sendo falado em inglês,
português e dialetos amazônicos. As diferenças culturais, entre
índios e brancos, são tão gritantes que, por vezes, beira o folk
horror,
isto é, um terror causado pelo intenso contraste cultural. O enredo
remete diretamente às nossas raízes enquanto Brasil: estrangeiros,
dotados de um sentimento de superioridade (moral, religiosa,
antropológica), subjugando (e aculturando) povos originários aos
seus próprios valores, tensionando conflitos étnicos. Para além
dos missionários protestantes, a tribo ainda é disputada por
católicos e garimpeiros, que cobiçam suas terras, ricas em
minérios. O desenrolar da trama revela uma série de graves
incompatibilidades entre os grupos, especialmente no campo das
crenças, mas também no plano biológico, com diferentes respostas
imunológicas às doenças típicas de cada região. O tom
documental, especialmente na ambientação e figuração dos
indígenas, sofre influência do neorrealismo italiano, com níveis
altíssimos de verossimilhança com
o mundo real,
ainda que se trate de uma tribo ficcional. Outro ponto positivo é a
excelente trilha orquestral, composta pelo polonês Zbigniew
Preisner.
Kiss of the Spider Woman (1985) | O Beijo da Mulher Aranha
Nota pessoal: 9,1 (excelente)
Rotten Tomatoes: 86% | IMDb: 7,3/10 | Letterboxd: 3.7/5 | Filmow: 3.9/5
Oscar: William Hurt (melhor ator).
Comentário:
Durante a Ditadura Militar Brasileira, um homossexual e um preso
político revolucionário se veem presos em uma mesma cela, enquanto
o primeiro narra filmes para passar o tempo, entretendo-os. Com 4
indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção,
vencendo Melhor Ator, para William Hurt, o longa se constrói em
monólogos e diálogos profundos, entre os dois encarcerados,
revelando pouco a pouco o psicológico de cada um. É bem teatral,
com poucas variações cenográficas, com exceção da compartilhada
cela. Os filmes narrados representam os desejos mais íntimos de
Molina, o homossexual que os narra, mas são construídos em tela
diegeticamente a partir da imaginação de Valentín, o preso
político. É como se, para eles, fosse literatura lida em voz alta,
podendo modelar mentalmente os cenários e personagens; mas, para
nós, espectadores, são de fato filmes, mesmo curtos e fragmentados.
Por baixo da ideia, Molina tenta se aproximar de Valentín, a pedido
das autoridades, para que revele informações, em troca de
liberdade, como uma aranha tecendo a teia (ou narrativas) em volta de
sua presa. O jogo dissimulativo ganha, porém, contornos inesperados
na medida em que a relação entre os detentos vai sendo aprofundada.
Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980)
Nota pessoal: 9,3 (excelente)
Rotten Tomatoes: 94% | IMDb: 7,9/10 | Letterboxd: 4.2/5 | Filmow: 4/5
Comentário:
Pixote é um garoto de onze anos, que vive em um reformatório para
jovens delinquentes, na cidade de São Paulo, onde faz amigos e
inimigos, em contato com drogas, violência e prostituição.
Pesadíssimo e desesperançoso, difícil de assistir sem um nó na
garganta, a obra de Babenco expõe ao mundo a realidade devastadora
de tantas crianças brasileiras, especialmente à época, com um
fluxo
social coercitivo
que se inicia na miséria e no abandono e termina quase que
naturalmente na criminalidade. Dos muitos caminhos (a maioria
inacessível), Pixote trilha o pior possível. Sem uma mãe que o
acolhesse, ou mesmo um parente funcional, suas necessidades de
infância são substituídas por uma existência bruta, impiedosa,
agressiva. Parte considerável desse destino, como aponta o longa,
deve-se à corrupção das próprias instituições, como ocorre no
reformatório, uma espécie de inferno na Terra. O local, mascarado
pelas autoridades, acaba funcionando como uma escola do crime,
capacitando adolescentes para se tornarem bandidos ainda mais
perigosos. O enredo ganha novas camadas quando, após fugirem da
prisão, os meninos e uma transsexual (outra ex-detenta) acabam
auxiliando um traficante, interpretado por Tony Tornado, e conhecendo
Sueli, uma prostituta interpretada por Marília Pêra. No papel de
denúncia social, Pixote se tornou um marco do cinema nacional,
referenciado até hoje.
Carandiru (2003)
Nota pessoal: 9,5 (excelente)
Rotten Tomatoes: 67% | IMDb: 7,6/10 | Letterboxd: 4.1/5 | Filmow: 3.7/5
Comentário:
Um médico passa a atender os detentos da penitenciária do
Carandiru, especialmente em trabalho de prevenção à AIDS, onde
conhece as histórias pregressas dos presos. Baseado no livro Estação
Carandiru,
do Dr. Drauzio Varella, que conta sua rotina na instituição, a obra
de Babenco se ancora em fatos reais, passando pelas crônicas vividas
pela população carcerária, como pequenos curtas-metragens
(comumente envolvendo violência extrema, drama e humor ácido)
dentro do longa, até o histórico massacre ocorrido em 2 de outubro
de 1992, no qual a polícia militar do Estado de São Paulo chacinou
pelo menos 111 detentos. Carandiru era praticamente uma cidade, com
suas próprias leis – casamentos, esportes, igrejas e shows
musicais, como ilustra a sequência de Rita Cadillac, além de sexo e
uso de drogas pesadas. Tudo
ocorria na instituição. O filme adota um tom quase documental, com
narrações em off
do médico, bem como depoimentos de outros personagens. Os
criminosos, como se estivessem a penar no inferno, são de certa
forma humanizados, ou melhor, compreendidos (e não justificados) em
suas dores: entendemos os porquês, as motivações que entortaram
seus caminhos. No todo, Babenco cria um novo
clássico do cinema brasileiro,
em pleno domínio de um tema tão maturado em sua filmografia.
Filmografia completa do diretor:
2015 – My Hindu Friend (Meu Amigo Hindu)
2014 – Words with Gods *vários diretores
2007 – El Pasado (O Passado)
2003 – Carandiru
1998 – Corazón iluminado (Coração Iluminado)
1991 – At Play in the Fields of the Lord (Brincando nos Campos do Senhor)
1987 – Ironweed
1985 – Kiss of the Spider Woman (O Beijo da Mulher Aranha)
1980 – Pixote, a Lei do Mais Fraco
1977 – Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
1975 – O Rei da Noite
FONTES: todos os filmes acima, em negrito;
Documentário Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou (2019).
Entrevista de Hector Babenco para o programa Roda Viva, em 13 de janeiro de 2014;
Hector Babenco e sua relação com o Brasil | Cinejornal (disponível no Canal Brasil, pelo YouTube).
Rotten Tomatoes; IMDb; Letterboxd; Filmow; Wikipédia.
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